Aíla se une a DJ Méury em releitura tecnomelody de Sentimental, seu mais recente álbum


Disco consolida o encontro entre as artistas que já representaram a música paraense no Rock in Rio e até no Central Park, em Nova Iorque; Aíla se une a DJ Méury
Divulgação
Aíla feat DJ Méury. Ao lado, SENTIMENTAL DELUXE completa o anúncio popular, espalhado pela cidade de Belém. Acima de um ponto de ônibus, ou no Ver-o-peso, no Mercado de Carne ou na Feira do Guamá. O cenário onde cada uma das faixas foi exposta deixa pistas evidentes do que ouviremos em SENTIMENTAL Deluxe, celebração do disco mais recente de Aíla, agora todo remixado por DJ Méury, principal nome do original tecnomelody paraense. Com lançamento no próximo dia 27 de novembro, o álbum, que chega três anos após o disco original, consegue soar ainda mais pop, ainda mais brega e ainda mais paraense. Da periferia de Belém, na Terra Firme, ao interior do Pará, na cidade de Cametá, origem das duas artistas, escuta-se a linguagem, acima de tudo, com sonoridade que reflete o que há de mais contemporâneo na música eletrônica periférica do Norte. Mas também é possível ouvir as raízes do Pará, base sobre a qual ambas constroem seus caminhos – diversos, mas cheios de afinidades.
Na amálgama sonora montada por Aíla já cabia brega, calypso, brega funk, pisadinha, pagodão. Agora, o “Rock Doido” de Méury é que dá liga às canções, fazendo delas uma potência popular pronta para as aparelhagens. O romance, o deboche, a volta por cima – tudo segue ali, inclusive as participações de nomes como Rincon Sapiência, Keila e Luísa Nascim, prova de que o disco tem seu chão calcado na diversidade da cultura brasileira. Agora, no entanto, é um tempero quente, frito como as aparelhagens e melodioso como o brega, que conduz cada uma das sete gravações do álbum.
Sucesso popular na noite de Belém, DJ Méury ofereceu um presente para Aíla. Num dia, a artista – que já tinha encontrado Aíla em duas grandes ocasiões, a primeira delas na NAVE, no Rock in Rio, e posteriormente em Nova Iorque, no evento Pororoca BR, no Central Park – enviou uma mensagem de whatsapp para a artista dizendo que tinha feito alguns remixes do disco dela, e que queria mostrar à Aíla. Foi o primeiro – e generoso – movimento para que o álbum inteiro ganhasse a mão de Méury, e agora pudesse ganhar os ouvidos e o calor das ruas.
Na capa, a arte amazônida segue como elemento central. Com direção de arte de Roberta Carvalho, o trabalho de PV Dias, importante artista paraense, imprime traços urbanos exatos à capa do disco, com ilustração feita em cima da icônica imagem do Ver-o-peso, fotografada pelo paraense Thiago Pelaes, com lettering de Nil Art, das típicas faixas de aparelhagem criando assim uma espécie de cartão-postal reinventado. Um remix de imagens à altura das canções, também reinventadas para soar contemporâneas, urbanas e populares nas mãos de DJ Méury e Aíla.
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