Governo de SP vai depositar R$ 208 milhões em bônus para servidores da Educação; funcionários receberão R$ 5,3 mil, em média


De acordo com a Secretaria da Educação, o maior bônus será de R$ 35,4 mil; outras 1.363 pessoas receberão entre R$ 15 mil e R$ 30 mil. Aproximadamente 39,2 mil servidores de 767 escolas serão contemplados. Movimentação de alunos e professores na Escola Estadual Raul Antônio Fragoso, na Vila Pirituba, Zona Norte de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (8)
Werther Santana/Estadão Conteúdo
O governo de São Paulo anunciou que vai depositar, a partir das 17h desta sexta-feira (19), R$ 208 milhões em bônus para servidores da Educação que atingiram metas no Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo) referentes ao ano de 2023.
Cerca de 39,2 mil servidores de 767 escolas serão beneficiados. O valor médio do bônus será de R$ 5,3 mil.
De acordo com a Secretaria da Educação, o maior bônus será de R$ 35,4 mil; outras 1.363 pessoas receberão entre R$ 15 mil e R$ 30 mil.
Das 767 escolas contempladas, 537 alcançaram 100% da meta (ouro);
E 230 registraram 50% (diamante);
Para o cálculo, além dos resultados de aprendizagem, as unidades de ensino precisaram cumprir outros requisitos, como a frequência de estudantes;
Além da participação nas avaliações da rede, como o Saresp (Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de SP) e o Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica), do governo federal.
O secretário-executivo da Seduc-SP, Vinícius Neiva, disse que a bonificação é resultado do esforço conjunto de professores, equipes escolares e servidores em prol de uma educação paulista de qualidade.
“Neste ano, a secretaria adotou uma série de iniciativas para garantir a aprendizagem de todas as etapas de ensino como a ampliação da carga horária das disciplinas de língua portuguesa e matemática, o Alfabetiza Juntos e a expansão do ensino técnico”, afirmou Neiva.
Novo bônus em 2025
Em 2025, além das metas gerais das escolas, o bônus será atrelado ao desempenho dos estudantes nas disciplinas dos ensinos fundamental e médio, que são avaliadas pelo Saresp, e a metas individuais de professores de todas as disciplinas, avaliadas de acordo com a etapa de ensino.
A medida foi anunciada em abril deste ano.
De acordo com essa nova fórmula, aqueles que lecionam as disciplinas avaliadas na prova vão receber um valor proporcional à carga horária trabalhada e com a média das metas de cada turma em que leciona.

No caso dos educadores de disciplinas que não constam no Saresp e das turmas de anos iniciais do Ensino Fundamental, as escolas seguem com medidores gerais como frequência dos estudantes, a computação da evolução e a participação dos alunos no Saresp e Provão Paulista Seriado.

Em circunstâncias em que o professor leciona em duas escolas diferentes e disciplinas diferentes, sendo uma avaliada pelo Saresp e outra não, o bônus será calculado pela média da meta da escola e da meta da disciplina.
A nova medida também contempla diferentes níveis de bônus. Os professores e instituições que alcançaram 100% da meta receberão uma bonificação de dois salários, classificada como “diamante”.
Já a categoria “ouro”, que equivale a 50% da meta, significa um bônus de um salário.

De acordo com a Secretaria Estadual da Educação (SEE), as metas são personalizadas por escola para “garantir a igualdade de acesso ao bônus, e considerando as disparidades na rede”. O resultado desse processo de personalização de metas está disponível neste portal.

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