PGR denuncia por calúnia e injúria passageiros brasileiros que hostilizaram Moraes no aeroporto de Roma

Caso agora segue para análise do STF, que decidirá sobre a abertura de processo contra os acusados. A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou por calúnia e injúria os passageiros brasileiros que hostilizaram o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no aeroporto de Roma.
Os denunciados foram:
Roberto Mantovani Filho: indiciado pelos crimes de calúnia, injúria e injúria real (quando há violência).
Andreia Munarão e Alex Zanatta Bignotto: indiciados pelos crimes de calúnia e injúria.
O caso agora segue para análise do STF, que decidirá sobre a abertura de processo contra os acusados.
Em fevereiro, a Polícia Federal concluiu o inquérito sobre o episódio.
A PF afirmou que as imagens das câmeras mostram com clareza que Roberto Mantovani Filho atingiu no rosto Alexandre Barci de Moraes, filho do ministro, e que, em seguida, o rapaz empurrou Mantovani.
A PF concluiu que Mantovani cometeu injúria real — é quando há o uso de violência —, mas não o indiciou porque o crime é de menor potencial ofensivo e foi cometido no exterior. O relatório já foi enviado ao STF.
Após a conclusão do inquérito pela PF, o ministro Dias Toffoli, do STF, enviou o caso para a PGR avaliar, que entendeu que o caso deveria voltar para análise da polícia.
Na época do inquérito, a defesa de Roberto Mantovani Filho afirmou que a Polícia Federal se pauta na análise parcial das imagens, das quais a defesa e o Ministério Público Federal não tiveram cópia; que as autoridades italianas concluíram de forma diferente; e que espera que o Ministério Público Federal peça o arquivamento da investigação.
Adicionar aos favoritos o Link permanente.