Para 65% dos eleitores republicanos, Deus salvou Trump da morte em atentado, diz pesquisa


Em pesquisa realizada pela Reuters/Ipsos durante 2 dias, 84% dos que votaram disseram estar preocupados que extremistas cometam atos de violência depois da eleição. Donald Trump ergue o punho enquanto é cercado por agentes do Serviço Secreto dos EUA após ser alvejado por um tiro na orelha em um comício eleitoral em 13 de julho de 2024.
AP Foto/Evan Vucci
Para 65% dos eleitores republicanos, Trump foi salvo da tentativa de assassinato no sábado (13) por intervenção divina, segundo pesquisa da Reuters/Ipsos.
A votação foi feita por dois dias com 1.202 americanos – 992 deles, eleitores registrados – e foi finalizada nesta terça-feira (16). Apenas 11% dos democratas concordaram que o candidato republicano foi “favorecido pela providência divina ou pela vontade de Deus”.
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O cenário de discordância entre os eleitores de um partido e outro mudou quando a pergunta foi referente à preocupação com a violência política: 84% disseram estar preocupados que extremistas cometam atos de violência depois da eleição – em maio, eram 74%.
Sobre a declaração de que o “o país está saindo do controle”, 80% dos eleitores, tanto do Partido Republicano e Democrata, disseram concordar.
Apenas 5% dos entrevistados disseram ser aceitável que alguém em seu partido político cometesse violência para atingir um objetivo político, abaixo dos 12% registrados em pesquisa realizada em junho de 2023.
Em relação às intenções de voto, a pesquisa mostrou que o atentado contra a vida de Trump não provocou uma grande mudança no sentimento do eleitor: agora, o ex-presidente abriu uma vantagem sobre Joe Biden, mas ainda dentro da margem de erro de 3 pontos percentuais da pesquisa – 43% contra 41% do democrata.
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Atentado contra Trump
O ex-presidente e candidato republicano à presidência Donald Trump sofreu uma tentativa de assassinato durante um comício eleitoral na Pensilvânia, no último sábado (13).
Um atirador subiu em um telhado a menos de 150 metros de onde Trump discursava e disparou diversos tiros com um fuzil AR-15, acertando o político na orelha. Veja o momento do atentado.
Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, foi morto pelo Serviço Secreto dos EUA logo após realizar os disparos. Técnicos do FBI obtiveram acesso aos dados do telefone de Crooks nesta segunda (15), mas ainda tentam apurar a motivação para o crime.
O caso está sendo investigado como um possível ato de terrorismo doméstico, mas a ausência de um motivo ideológico claro por Crooks alimentou teorias conspiratórias. O FBI disse acreditar que Crooks, que tinha materiais para fabricação de bombas no carro que dirigiu até o comício, agiu sozinho. Veja quem era Thomas Matthew Crooks.
Robert Kennedy Jr. conversa com Donald Trump pelo telefone em 14 de julho de 2024.
Reprodução/redes sociais
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