Kamala Harris diz a Netanyahu que ‘não ficará calada’ diante do sofrimento em Gaza


Vice-presidente dos EUA participou de uma coletiva de imprensa após o encontro com o primeiro-ministro de Israel, nesta quinta-feira (25). Democrata exigiu acordo de cessar-fogo. Benjamin Netanyahu e Kamala Harris durante encontro em Washington
REUTERS/Nathan Howard
A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, reuniu-se com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, nesta quinta-feira (25). Ao premiê israelense, Kamala afirmou que “não ficará calada” diante do sofrimento na Faixa de Gaza.
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A democrata participou de uma coletiva de imprensa após o encontro. Ela afirmou que demonstrou preocupações sérias com a situação humanitária no território palestino e exigiu ao primeiro-ministro um acordo de cessar-fogo.
Em linha com o discurso do presidente Joe Biden, Kamala disse que Israel tem o direito de se defender e condenou a invasão do Hamas ao território israelense em outubro de 2023. No entanto, a vice-presidente disse que muitos civis inocentes estão morrendo no conflito.
“O que aconteceu em Gaza nos últimos nove meses é devastador. Não podemos desviar o olhar diante dessas tragédias. Não podemos permitir que fiquemos insensíveis. E eu não ficarei calada”, afirmou.
Além disso, a democrata disse que se reuniu com famílias de reféns norte-americanos que estão sob o poder do Hamas. A vice-presidente afirmou que o governo dos Estados Unidos está trabalhando para trazer as vítimas de volta para casa.
Kamala deixou o local sem responder perguntas de jornalistas.
Até a última atualização desta reportagem, Netanyahu não havia comentado o encontro com Kamala Harris. No entanto, o gabinete do primeiro-ministro postou uma foto da reunião em uma rede social.
Mais cedo, Biden já havia pressionado Netanyahu por um acordo de cessar-fogo. O porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, disse que ainda existem lacunas nas negociações e que ambos os lados precisam fazer concessões.
Netanyahu deve se reunir com o candidato republicano Donald Trump na sexta-feira (26).
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