Oficial de justiça aposentado é encontrado carbonizado na BR-163; suspeita é presa


Gesualdo Xavier de Oliveira, de 67 anos, estava desaparecido desde domingo (21). Suspeita, de 24 anos, foi presa e confessou o crime. Corpo de Oficial de Justiça aposentado foi encontrado carbonizado na BR-163
SIG/Reprodução
O corpo do oficial de justiça aposentado Gesualdo Xavier de Oliveira, de 67 anos, foi encontrado carbonizado, na BR-163, nessa terça-feira (23), em Dourados (MS). A suspeita do crime, de 24, foi presa horas após a vítima ser achada.
Ao Setor de Investigações Gerais (SIG), a suspeita confessou ter matado Gesualdo e afirmou que tinha dívidas com a vítima. De acordo com a Polícia Civil, o idoso estava desaparecido desde domingo (22).
Os investigadores relataram que, no domingo, Gesualdo avisou ao filho que iria para Campo Grande resolver negócios relativos a uma compra de imóveis, que pertenceriam à suspeita.
À polícia, o filho relatou que ligou ao pai diversas vezes e não era atendido durante a viagem. Após ligações perdidas, o filho recebeu uma mensagem “Estou dirigindo indo para CG”, que causou estranheza, pois Gesualdo enviava apenas áudios aos familiares.
Carro que o idoso e a mulher viajaram para resolver negócios
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Corpo encontrado e depoimento
Conforme os investigadores, a mulher foi chamada para prestar depoimento devido ao desaparecimento do aposentado. Durante a entrevista, a suspeita confirmou que estava com o idoso, a caminho para a capital, mas que havia descido do carro em um distrito.
Na terça-feira (23), a Polícia Rodoviária Federal encontrou o corpo de Gesualdo.
Durante as diligências, na casa da mulher, a polícia localizou uma mochila com uma corrente de ouro do idoso, um celular, a chave do veículo, documentos e roupas ensaguentadas que a suspeita usou no crime.
Itens foram encontrados na casa da mulher
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O veículo da vítima foi encontrado abandonado, sem placas, próximo a um hospital de Dourados, com sangue no interior do veículo.
Questionada, os investigadores afirmam que a mulher confessou a autoria do crime, e se recusou a dar detalhes sobre a motivação. A polícia conta que a suspeita agiu “com indiferença e sarcasmo”.
*Estagiária sob supervisão de José Câmara.
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