Agricultura e mudanças climáticas


Tecnologia de Ponta: cultivo protegido na frente contra o aquecimento global (ou mudanças climáticas)
Crédito: Divulgação
O ano de 2024 tem “alta probabilidade” de ser o mais quente da história, afirma um relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM/ONU). Isso pode ocorrer logo após 2023 e toda a década anterior terem cravado o recorde atual de temperaturas mais altas já registradas. Enquanto o setor agrícola busca alinhar-se às iniciativas globais de combate e mitigação dos efeitos dessas mudanças, no campo, soluções tecnológicas inovadoras podem responder de forma mais imediata e efetiva aos desafios do calor e dos eventos climáticos extremos.
Um bom exemplo disso vem da hortifruticultura, uma das áreas que mais dependem de condições climáticas estáveis para o seu desenvolvimento. A Ginegar do Brasil criou para o setor, a malha aluminizada termo refletora AlumiNet, que permite a regulação da temperatura em cultivos protegidos. A malha é um produto exclusivo, que, diferente de produtos similares no mercado, é feita com filme aluminizado revestido de polietileno, o que estende a durabilidade e aumenta sua eficiência.
“Do ponto de vista produtivo, há duas formas de contornar as mudanças climáticas: uma delas é criar um zoneamento climático para as culturas, limitando a produção a períodos e regiões específicos que atendam às necessidades de cada cultura; e a outra forma é investir em tecnologias para o cultivo protegido”, explica Caroline Figueiredo, coordenadora técnica da Ginegar Brasil.
Nesse segundo cenário, explica, “a AlumiNet não apenas regula o ambiente térmico em cultivos protegidos, como se mostra crucial para a adaptação das práticas agrícolas às novas realidades climáticas dos locais onde já estão instaladas”.
Contexto – As temperaturas extremas, que têm se tornado mais frequentes e intensas, representam um desafio significativo para os produtores agrícolas. Acima dos 30°C, por exemplo, as culturas enfrentam dificuldades como a alteração da permeabilidade das membranas celulares e a redução na absorção de nutrientes essenciais como o cálcio. Além disso, temperaturas acima de 33°C comprometem processos vitais como a polinização, impactando diretamente a produtividade das lavouras.
A AlumiNet funciona como uma barreira inteligente contra essas adversidades. Durante os períodos quentes, a malha pode ser estrategicamente posicionada sobre os cultivos protegidos para refletir o calor de volta para a atmosfera, mantendo assim um ambiente interno mais ameno e propício ao crescimento das plantas. Já em condições frias, sua capacidade de reter o calor acumulado durante o dia ajuda a proteger as culturas do frio noturno.
“Outra vantagem da malha está na sustentabilidade: o uso da AlumiNet reduz o consumo de energia em sistemas de aquecimento ou resfriamento em estufas agrícolas e também a dependência de insumos agressivos ao meio ambiente, como agroquímicos”, diz Figueiredo.
Além disso, o produto é reciclável após a vida útil, reduzindo o acúmulo de resíduos plásticos no planeta.
A malha AlumiNet é um produto consolidado no mercado há mais de 20 anos, com destaque para sua eficiência na redução de temperatura também em sistemas de produção animal, como baias de confinamento e sombreamento à campo, reduzindo à temperatura em até 10°C a depender da região e condições de uso.

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A Ginegar é uma empresa líder em soluções agrícolas, com tecnologias e produtos destinados à produção de alimentos em ambientes fechados e abertos. A empresa de origem israelense foi criada em 1970, chegou ao Brasil há 25 anos e atua em mais de 80 países.

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