Laudo de necrópsia revela causa da morte de modelo brasileira em Miami e resultado assusta

Adriana Vieira, a modelo brasileira de 32 anos achada morta em uma marina na Flórida, no mês passado, não consumiu bebidas alcoólicas e drogas antes de morrer, segundo o laudo da necrópsia. Modelo compartilhou foto com uma garrafa de champanhe num iate antes de morrer.

Modelo brasileira que morreu em Miami após entrar no mar - mulher branca com pele bronzeada posa deitada de lado, de forma sensual, em cima de tampo de granito branco com listras pretas. Ela usa vestido de pedrarias com buracos que permitem transparência

Adriana era modelo e dançarina nos Estados Unidos – Foto: Redes Sociais/Reprodução/ND

Modelo brasileira morreu após entrar no mar

O relatório da necrópsia do corpo da modelo brasileira foi realizado pelo Departamento Médico-Legal de Miami-Dade, condado da Flórida. No documento não consta consumo de drogas e nem álcool. A causa da morte foi registrada oficialmente como afogamento. As informações são do O Globo.

O jornal Miami New Times teve acesso ao documento e nele os peritos afirmam que Adriana também não consumiu alimentos antes de entrar no mar. Um dos depoimentos ouvidos pela Polícia de Miami cita que Adriana foi avisada sobre a presença de águas-vivas no mar.

Mulheres em pé, de costas, vendo o por do sol de um iate no meio do mar. Uma garrafa verde de champanhe na mão de uma pessoa surge no canto superior esquerdo

Foto publicada no dia em que modelo brasileira foi achada morta, em Miami – Foto: Redes Sociais/Reprodução/ND

“Um dos clientes avistou águas-vivas e avisou aqueles que estavam na água para saírem. A falecida optou por ficar. Ela deu várias cambalhotas na água e então mergulhou e nunca mais emergiu”, detalha o relatório.

Ainda conforme publicado pelo jornal, a Guarda Costeira dos Estados Unidos fez a remoção do corpo da modelo brasileira aproximadamente 10 minutos depois dela desaparecer.

A morte foi confirmada no início da noite de 21 de setembro no Jackson Memorial Hospital Ryder Trauma Center. A carteira de motorista foi utilizada para ajudar na identificação de Adriana.

Mulher sentada em poltrona. Ela usa top e calcinha cintura alta na cor preto e olha o horizonte sentada em frente à janela de vidro. Pelo vidro é possível ver prédios. A foto, que é de modelo brasileira achada morta em Miami, está com filtro preto e branco

Em um perfil nas redes sociais, Adriana tem mais de 500 mil seguidores – Foto: Redes Sociais/Reprodução/ND

Entenda o caso

O corpo da modelo foi achado no dia 21 de setembro. Na noite anterior, segundo testemunhas, Adriana teria participado de uma festa em um iate. Conforme o O Globo, os bombeiros e a Polícia de Miami foram acionados.

“O incidente foi registrado como morte não classificada enquanto a investigação é conduzida”, contou a polícia, inicialmente.

Adriana Vieira era de São Paulo, mas vivia há pelo menos dois anos na Flórida, após se mudar com o marido, à época, e o filho. Após a separação do casal, o ex-companheiro dela voltou ao Brasil.

A modelo, que também era dançarina, publicava fotos da rotina e de trabalhos fotográficos em um perfil nas redes sociais.

O corpo dela segue em um necrotério da cidade aguardando os procedimentos de translado até o Brasil. A dançarina não tem familiares nos Estados Unidos, por isso o filho dela está sob os cuidados de uma babá, também brasileira.

Fotomontagem com mulher branca, de pele bronzeada: à esquerda ela está segurando na armação dos óculos escuros no rosto enquanto usa luvas pretas. Ela também usa blusa banca com listras em alto relevo na vertical; à direita, ela está em pé, de biquíni, usando uma canga preta e um chapéu colorido e óculos de sol pretos, ela está de chinelo e posa em frente a um iate atracado na marina

Dançarina compartilhava publicações mostrando vida de luxo – Foto: Redes Sociais/Reprodução/ND

Investigação no Brasil

Adriana era suspeita de aplicar golpes no Brasil com o marido, à época. Os dois teriam enganado pelo menos sete mil pessoas, conforme a investigação. Os crimes eram relacionados à lavagem de dinheiro e venda de criptomoedas, conforme publicado pelo R7.

A polícia identificou que, no esquema, os clientes faziam as compras, mas não recebiam os produtos. Entre os itens vendidos, o preço das televisões chamava mais atenção. Produtos que custavam, em média, R$ 2 mil, eram oferecidos em um site por menos de R$ 1.000.

A quadrilha, ainda segundo a polícia, tinha uma empresa que realizava investimentos em criptomoedas. O empreendimento, com suposta participação da modelo brasileira, também era suspeito de aplicar golpes por meio de pirâmide financeira.

Modelo e o marido eram suspeitos de aplicar golpes no Brasil - Redes Sociais/Reprodução/ND

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Modelo e o marido eram suspeitos de aplicar golpes no Brasil – Redes Sociais/Reprodução/ND

Corpo de Adriana Vieira foi achado no dia 21 de setembro, em uma marina em Miami - Redes Sociais/Reprodução/ND

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Corpo de Adriana Vieira foi achado no dia 21 de setembro, em uma marina em Miami – Redes Sociais/Reprodução/ND

Família da brasileira aguarda a liberação do corpo, que será transferido para o Brasil - Redes Sociais/Reprodução/ND

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Família da brasileira aguarda a liberação do corpo, que será transferido para o Brasil – Redes Sociais/Reprodução/ND

Adriana Vieira tinha 32 anos e morreu em Miami, no Sul da Flórida - Redes Sociais/Reprodução/ND

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Adriana Vieira tinha 32 anos e morreu em Miami, no Sul da Flórida – Redes Sociais/Reprodução/ND

Adriana e o filho de 6 anos, em passeios nos Estados Unidos - Redes Sociais/Reprodução/ND

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Adriana e o filho de 6 anos, em passeios nos Estados Unidos – Redes Sociais/Reprodução/ND

*Com informações do O Globo e R7.

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