‘Biden fez uma escolha corajosa’ ao desistir de concorrer à reeleição, diz New York Times em editorial


Para jornal, presidente americano colocou o interesse nacional acima de seu próprio orgulho e ambição. “Biden fez uma escolha corajosa. Democratas precisam aproveitar a oportunidade”, diz New York Times em editorial
Reprodução/NYT
O jornal americano “The New York Times” publicou um editorial neste domingo (21) afirmando que o presidente Joe Biden fez uma escolha corajosa ao desistir da corrida eleitoral. O democrata disputaria a reeleição contra o republicano Donald Trump.
“A decisão do presidente Biden de sair da eleição presidencial de 2024 é um desfecho adequado para um homem cuja vida foi dedicada ao serviço público. O Sr. Biden serviu bem à nação como seu presidente. Ao concordar em se afastar quando seu mandato terminar em janeiro, ele está aumentando significativamente a chance de seu partido proteger a nação dos perigos de devolver Donald Trump à presidência.”
Biden anunciou a desistência por meio da rede social X neste domingo. O presidente americano também disse que cumprirá seu mandato até janeiro de 2025 e que apoia a vice-presidente Kamala Harris para liderar chapa democrata.
Para o jornal americano, a saída de Biden da corrida eleitoral é uma oportunidade para redirecionar o esforço democrata para a “manifesta inadequação moral e temperamental do Sr. Trump” — e para os perigos de rearmá-los com os consideráveis poderes da presidência”.
O Sr. Biden agora fez o que o Sr. Trump nunca fará: ele colocou o interesse nacional acima de seu próprio orgulho e ambição.
Há cerca de um mês, o próprio jornal defendeu que o partido Democrata tivesse um novo candidato e que Biden desistisse. O texto foi publicado um dia após o presidente americano ter um mal desempenho no primeiro debate contra o adversário republicano Donald Trump.
O NYT disse que Biden apareceu no debate “à sombra de um grande servidor público” e de “um presidente admirável que já foi”, frisou que, “mais de uma vez, ele teve dificuldade para chegar ao fim de uma frase” e disse que o presidente dos EUA “já não é o homem que era há quatro anos”, quando derrotou Trump.
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