Padrasto que estuprou criança é condenado a 87 anos de prisão em SC

Um homem de 35 anos foi condenado a 87 anos, um mês e 10 dias de reclusão, em regime inicial fechado, por estuprar a enteada em um município do Oeste de SC. Crimes ocorreram quando a vítima tinha entre nove e 11 anos de idade.

A vítima foi estuprada pelo padrasto quando tinha entre nove e 11 anos de idade; os crimes somente foram descobertos em dezembro de 2023, quando o condenado foi preso em flagrante

Padrasto foi condenado por estuprar a enteada no Oeste de SC – Foto: Reprodução/Freepik

Condenado estuprou vítima dos 9 aos 11 anos

De acordo com o MPSC (Ministério Público de SC), os estupros tiveram início em agosto de 2020, quando a vítima tinha nove anos de idade. O réu se aproveitava de momentos em que a mãe da criança não estava por perto e passava a mão nas partes íntimas da menina.

Com o passar do tempo, os abusos sexuais começaram a ficar mais frequentes e resultaram na primeira conjunção carnal, quando a criança tinha 11 anos.

A partir disso, os estupros se intensificaram e ocorriam principalmente quando a mãe da vítima precisava trabalhar no período noturno, segundo o MPSC.

Descoberta do crime

O padrasto ameava a criança para que não contasse a ninguém sobre os abusos. Entretanto, no dia 2 de dezembro de 2023, a mãe da menina chegou em casa e a encontrou chorando.

Após algum tempo de questionamentos, a vítima revelou o estupro ocorrido na noite anterior e os demais praticados pelo réu. A mãe, então, procurou a ajuda de familiares, que acionaram a Polícia Militar e o Conselho Tutelar. O homem foi preso em flagrante em dezembro de 2023.

O MPSC explica que o condenado também deverá pagar R$ 15 mil a título de reparação civil em favor da vítima. Cabe recurso da sentença, mas a Justiça negou ao réu o direito de recorrer em liberdade e ele permanece preso preventivamente.

Proteção da vítima

Os nomes da vítima, do condenado e do município onde ocorreu o crime não foram divulgados pelo MPSC, pois o processo tramita em segredo de justiça, garantindo assim a proteção da identidade da vítima.

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