Um programa para integrar artistas com deficiências ao mercado de trabalho


A Access Gallery oferece diferentes serviços de criação, em design, mobiliário e arte A segunda coluna sobre iniciativas intergeracionais inspiradoras é sobre Damon McLeese, um sujeito que enxerga potencial de transformação em quase todas as situações. Isso inclui ter iniciado pessoas com deficiência visual em fotografia; e arte urbana a portadores de demência. É assim que vai levando a Access Gallery (Galeria Acessível), que dirige desde 1998. No entanto, achou que estava na hora de uma mudança: em vez de apenas proporcionar a vivência artística, como uma terapia, tornou a atividade um passaporte para a inclusão, como explica:
Painel criado por Louis Cabral, um dos artistas de Access Gallery
Divulgação
“Artistas com algum tipo de deficiência dificilmente conseguem trabalho – no máximo, um subemprego. O que passamos a fazer foi oferecer diferentes serviços de criação, em design, mobiliário e arte”.
Atuando em duplas ou times, os artistas, com idades variando entre 17 e 60 anos, recebem encomendas de empresas, agências governamentais e até de interessados em comprar objetos e obras produzidas na Access Gallery, que também aluga o espaço para eventos.
O espaço da galeria, onde os artistas trabalham e que também é um ponto de venda das obras
Divulgação
“Nós nos beneficiamos de uma lei que destina 1% do valor de uma obra pública em Denver (Colorado) para manifestações artísticas. Foi assim que surgiram os painéis, como o de Louis Cabral, e pontos de ônibus assinados pelos artistas que trabalham conosco. A convivência entre pessoas de diferentes gerações é mais eficiente para atender às necessidades dos clientes”, diz.
Na terça: “Corais formados por pessoas com demência melhoram sua qualidade de vida”
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