‘De férias com o g1’: conheça Espaço Interativo de Física, Planetário e Museu de Arqueologia e Paleontologia da UFPI


No mês de julho, o g1 publica uma série de reportagens com pontos turísticos e outros locais interessantes para visitação, principalmente no período de férias. Espaço Interativo da Física na Universidade Federal do Piauí
Lívia Ferreira/g1
Aproveitando o mês das férias, como é conhecido julho, o g1 Piauí publica uma série de reportagens com dicas de lugares interessantes e pontos turísticos para visitação, depois do Museu do Piauí, é a vez do Espaço Interativo de Física, o Planetário e o Museu da Arqueologia e Paleontologia da Universidade Federal do Piauí (UFPI).
A UFPI, Campus Universitário Ministro Petrônio Portella, fica localizada no bairro Ininga, na Zona Leste de Teresina.
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Espaço Interativo de Física
Espaço Interativo reproduz fenômenos da física e astronomia que ocorrem na natureza
O espaço fica localizado no Centro de Ciências da Natureza (CCN) da UFPI, segundo a coordenadora do curso de Física e responsável pelo projeto, professora Claudia Adriana Melo, o local reproduz e explica de forma interativa fenômenos da física e astronomia que ocorrem na natureza e durante o dia a dia no nosso cotidiano.
Além do espaço interativo, a professora também é coordenadora do Planetário, juntos, os dois projetos fazem parte de um programa maior que será desenvolvido posteriormente pela universidade: o Museu de Divulgação Científica.
“O espaço tá completando um ano nesse semestre e o intuito do projeto é fazer com que as pessoas vejam o que acontece na física, que perguntem, observem que o que acontece é o que está na vida cotidiana, então é importante a gente fazer esse tipo de trabalho”, explica a professora.
No local, estão disponibilizados diversos aparelhos que explicam fenômenos da mecânica simples, como movimento de corpo livre, até princípios de eletrização por atrito com o gerador de Van de Graaff ou com a Máquina de Wimshurst.
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Além disso, o programa educativo traz mais de 20 experiências de astronomia, mecânica óptica geométrica, eletromagnética e muito mais. A experiência faz parte de projeto de extenção dos alunos da disciplina que orientam os visitantes e ensinam como manusear experiências.
As visitas ao Espaço Interativo da Física acontecem de acordo com os horários divulgados pelo Instagram do espaço ( @espacointerativofisica ), pois dependem da disponibilidade dos monitores para visitas individuais.
No caso de grupo com mais de 10 pessoas, os interessados devem fazer um agendamento prévio através do e-mail: [email protected]. A visita é totalmente gratuita e os visitantes contarão com o acompanhamento dos responsáveis pelo espaço.
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Planetário
Planetário na Universidade Federal do Piauí
Lívia Ferreira/g1
O Planetário foi inaugurado em 2016, mas ele só começou atendimento ao público em 2017. Ele funciona com a exibição de filmes sobre astronomia e também com observações de astros com alguns telescópios disponibilizado pelos responsáveis.
“Nesse semestre a gente vai estar com o plano de fazer duas oficinas, uma sobre o Estelário, que é um software que simula o céu noturno em diferentes épocas do ano e uma oficina de foguetes. Dois modelos de foguetes já estão em fase de construção”, disse a professora Claúdia.
No planetário o espetáculo é nos céus, através de uma tela em formato de cúpula, onde o filme é exibido. As poltronas são reclinadas para uma experiência ainda mais mágica.
Por meio do Instagram do local ( @planetarioufpi ) as pessoas podem agendar suas visitas individuais ou em grupo, sem taxa nenhuma, e acompanhar os eventos astronômicos e astrológicos divulgados para observação através dos seis telescópios que o espaço dispõe.
Museu da Arqueologia e Paleontologia (MAP)
Museu de Arqueologia e Paleontologia da UFPI possui cerca de 30 mil peças e 3 mil fósseis
Inaugurado em 2013 como órgão complementar da UFPI, o MAP se caracteriza como um instituto de pesquisa interdisciplinar. Desde a sua fundação, tem como foco preservar o estudo da Arqueologia, Paleontologia e ciências afins, por meio de exposições temáticas, além de atuar como local de pesquisa e acervo.
Ele fica localizado no Centro de Tecnologia da universidade e é uma das seis Instituições de Guarda e Pesquisa de Material Arqueológico reconhecidas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), no Estado do Piauí.
“A primeira impressão é que as pessoas muitas vezes não têm uma noção da riqueza do nosso estado, de como o Piauí tem um patrimônio arqueológico e paleontológico tão grande. As pessoas quando vem aqui não sabem que elas podem tocar um tronco petrificado, por exemplo, e eu faço questão que toquem, faz parte da experiência”, afirma o professor Juan Cisneiros diretor do museu.
O acervo do museu possui cerca de 30 mil peças e, aproximadamente, 3 mil fósseis achados em diversas regiões do Piauí. Esses objetos ficam resguardados na reserva técnica do museu, em armários especializados, que o público não possui livre acesso.
Já nas áreas de exibição, o MAP apresenta ao público em torno de 40 peças arqueológicas, entre cerâmicas, líticos e um esqueleto de uma preguiça gigante.
Museu de Arqueologia e Paleontologia da Universidade Federal do Piauí
Lívia Ferreira/g1
A exposição permanente se divide em duas partes:
Paleontologia: mostrando fósseis de animais e plantas de diferentes eras geológicas encontrados em várias partes do território do Piauí;
Arqueologia: mostrando vestígios culturais e humanos do estado.
“Quando vem nos visitar acaba tendo uma noção diferente do tempo, você acaba percebendo como a humanidade é pequena, como a nossa história e nosso planeta são grandes. Isso faz a pessoa se maravilhar com essa percepção de tempo que não está acostumada a ter”, complementa o professor.
O MAP funciona em horário comercial, de 8h às 12h e 14h às 18h de segunda a sexta-feira. Para visitas individuais, não é preciso agendamento prévio. Mas para grupo com mais de 10 pessoas, o professor Juan orienta que seja realizado o agendamento por meio do telefone (86) 3237-2262 para que guias estejam presente para acompanhar a visitação.
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