Sexta-feira 13: veja lendas urbanas mais conhecidas de Blumenau e região

Para os supersticiosos, a sexta-feira 13 é um dia desconfortável. Há várias histórias do porquê a data simboliza o azar e o terror.

Sexta-feira 13: confira as lendas urbanas mais conhecidas da cidade

Veja as lendas urbanas mais conhecidas na região nesta sexta-feira 13 – Foto: Divulgação/Reprodução/ND

Uma delas é o fato do número 13 estar associado a última ceia de Jesus Cristo, porque estavam os 12 discípulos e ele, totalizando 13 pessoas e entre eles, estava Judas, o traidor, segundo a bíblia.

Mas uma das mais conhecidas, e que fez a data ter essa fama de terror, foi o filme “sexta-feira 13”, do famoso personagem “Jason”.

Por conta disso, o Portal ND Mais separou as lendas urbanas mais conhecidas de Blumenau e região.

Sexta-feira 13: lendas urbanas mais famosas da região

Túneis Secretos em Blumenau

Não é novidade que Blumenau teve rumores de influência nazista durante o período entre guerras mundiais. Mas uma lenda que sempre volta à tona e gera novas especulações é a existência de túneis secretos que ligam o Teatro Carlos Gomes, os colégios, Bom Jesus e Sagrada Família, até a escola Pedro II.

Estes caminhos acabariam facilitando a movimentação do partido nazista pela cidade, caso ganhasse a guerra. Se engana quem pensa que esta é a única versão sobre o propósito dos túneis.

Outra lenda conta que as passagens serviam para uma movimentação “discreta” de padres entre um colégio e outro.

O propósito nunca foi realmente confirmado e os únicos documentos que poderiam servir de base histórica foram queimados durante um incêndio que aconteceu em 1985 no Arquivo Histórico municipal.

O que se conta, oficialmente, é que estes túneis foram construídos para canalizar antigos ribeirões e águas de chuva.

Uma das lendas mais famosas de Blumenau são os túneis secretos – Foto: Arquivo Histórico de Blumenau/Reprodução/ND

O fantasma da Rua Ângelo Dias, em Blumenau

A lenda conta que por volta de 1920 e 1930, conversas quase silenciosas eram compartilhadas entre moradores da região, curiosos para saber o que era aquilo que acontecia durante as noites na Travessa 4 de Fevereiro, atual Rua Ângelo Dias, no Centro da cidade.

As versões do que poderia ser variavam muito de pessoa para pessoa, mas o que se tinha em mente na época era de que um vulto encapuzado e em roupas escuras frequentava aquela rua de forma sorrateira e isolada durante a madrugada, e era avistada de longe por aqueles que ali passavam, desaparecendo na escuridão.

A lenda chegou a ganhar tanta força que por muito tempo a Travessa 4 de Fevereiro foi chamada de Gespensterstrasse, traduzida do alemão: Rua do Fantasma.

Nesta sexta-feira 13, conheça a história da Rua Ângelo Dias, conhecida por ter um fantasma – Foto: Reprodução/ND

Igreja de São Luiz de França, em Indaial

A arquitetura da pequena igreja somada a paisagem e ao seu abandono trazem uma ideia de lugar mal-assombrado. Não à toa, a igreja conta com uma lenda urbana.

A lenda diz que o padre da igreja da época teve um romance com uma moradora da comunidade, que estava noiva e estava prestes a se casar. Ela se engravidou do padre e o noivo dela, revoltado, foi a uma missa, atirou e matou o padre e a mulher. Logo em seguida, ele tirou a própria vida.

O padre teria sido enterrado ao lado da igreja e é o único túmulo que a pequena igreja possuí. Como a comunidade cresceu, outra igreja foi construída próximo do local e antiga estrutura não foi mais usada.

Sexta-feira 13: conheça a história da igreja em Indaial – Foto: Divulgação/Reprodução/ND

Lenda do Pelznickel em Guabiruba

Durante o Natal, uma lenda urbana vem à tona em Guabiruba. O papai Noel do mato mantém viva a tradição herdada dos colonizadores germânicos.

A história pelznickel, “pelz” em alemão, é pelagem, e “Nickel” o diminutivo de Nicolau, é contada principalmente para as crianças.

A lenda diz que, caso a criança não se comportar durante o ano, o pelznickel vem buscá-las e levá-las para dentro da floresta. Atualmente, as pessoas se fantasiam e saem na rua para manter a tradição forte.

Atualmente, as pessoas se fantasiam de pelznickel para manter as tradições – Foto: Divulgação/Reprodução/ND

 

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