FBI diz que agente a serviço do Irã tentou oferecer a jornalistas dossiê contra Trump, afirma jornal


Agência federal de investigação dos EUA está investigando ataques hackeres à campanha de Donald Trump desde agosto. Com Biden fora do jogo, é Trump agora quem enfrenta questionamentos sobre sua boa forma intelectual e física
REUTERS
O FBI disse nesta quinta-feira (12) que uma investigação detectou um agente que estaria a serviço do Irã tentando oferecer um dossiê contra Donald Trump para jornalistas dos Estados Unidos, segundo o jornal americano “The Washington Post”.
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Segundo o jornal, autoridades federais da Justiça dos Estados Unidos estão preparando acusações criminais contra esse agente baseado na investigação da agência, que teria praticado ataques de hack e vazamento de dados da campanha de Trump.
Em agosto, o FBI havia dito que o Irã havia hackeado a campanha do republicano e que estava investigando o caso. Uma semana antes, a campanha de Trump afirmou que havia sido alvo de ataque hacker após o site americano “Político” ter revelado que foram oferecidos documentos confidenciais da equipe republicana.
Quando anunciou o início da investigação, o FBI disse que o Irã montou uma operação hacker com o objetivo de interferir nas eleições dos Estados Unidos para “minar a confiança” nas instituições democráticas.
“Observamos uma atividade iraniana cada vez mais agressiva durante este ciclo eleitoral, envolvendo especificamente operações de influência visando o público americano e operações cibernéticas com alvo nas campanhas presidenciais”, afirma o comunicado das autoridades.
Um relatório da Google de agosto afirmou que as campanhas de Trump e Kamala Harris foram alvos de hackeres iranianos.
Irã nas eleições dos EUA
O Irã já apareceu relacionado a Trump outra vez nestas eleições. Autoridades do governo dos EUA disseram à agência Associated Press que o governo Biden recebeu informações sobre um plano iraniano para tentar assassinar o ex-presidente Donald Trump, e que o Serviço Secreto aumentou a proteção de Trump após a identificação dessa ameaça iraniana.
O Irã negou a existência de um plano dessa natureza e chamou a acusação de “infundada e maliciosa”.
O plano atribuído ao Irã não teria relação com o atentado sofrido por Trump em 13 de julho, quando um atirador acertou o republicano na orelha durante um comício na Pensilvânia.
Esta reportagem está em atualização.
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