
Problema estaria relacionado a sistemas que utilizam Windows na empresa CrowdStrike, uma fornecedora de serviços de segurança digital. Além de voos, o incidente também prejudicou serviços bancários e de comunicação. Passageiro mostra cartão de embarque escrito manualmente em voo na Índia nesta sexta-feira, 19 de julho
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“A interrupção da Microsoft/CrowdStrike derrubou a maioria dos aeroportos da Índia. Recebi meu primeiro cartão de embarque escrito à mão hoje
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Funcionária da FireFly, empresa aérea da Malásia, escreve cartão de embarque à mão
Reprodução/Redes sociais
Um estudante de medicina da Malásia que tinha um voo pela FireFly publicou no X: “Cartão de embarque manuscrito. Obrigado, Microsoft”.
Em outro aeroporto, um passageiro da Ryanair, empresa low cost de aviação, escreveu:
“Embora tenhamos medo de que os robôs tomem conta de nós, o que conseguimos foi um cartão de embarque parecido com a passagem de ônibus dos anos 90”, disse o turco Tufan Poyraz.
Passageiro da Ryanair, empresa low cost de aviação, exibe cartão de embarque manual após apagão cibernético
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Os relatos são principalmente da companhia aérea IndiGo, da Índia, e da FireFly, da Malásia.
A IndiGo repostou um dos cartões manuais e escreveu no X: “Obrigado pela sua paciência durante a interrupção. Esperamos que a vibração retrô tenha tornado sua jornada um pouco mais memorável”.
A companhia também afirmou que lamenta o impacto nas viagens causado pela interrupção mundial do sistema. “Nossa equipe está trabalhando incansavelmente para resolver o problema e restaurar o serviço normal o mais rápido possível”.
Em um comunicado, a FireFly também pediu desculpas pelo incoveniente, agradeceu a paciência e disse que sua equipe está trabalhando para resolver o problema o quanto antes.
Veja outros relatos:
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‘Tela azul’: entenda a interrupção cibernética
A empresa norte-americana CrowdStrike informou que sua ferramenta, chamada Falcon, que serve para detectar possíveis invasões hackers, teve um problema na atualização (update) de software.
Especialistas suspeitam que esse erro no update foi responsável pelo apagão que ocorreu em todo o mundo.
Um dos clientes impactados pela falha foi a Microsoft, que teve todos os seus serviços interrompidos. Usuários em todo o mundo relataram nas redes sociais que, ao ligar o computador, o sistema Windows travou, exibindo “tela azul”.
Isso se deu porque a Microsoft tem um software de computação em nuvem (ou “cloud”, em inglês) chamado Azure, que usa a ferramenta Falcon.
A dona do Windows afirmou por volta das 8h10 (horário de Brasília) que a falha já havia sido resolvida, mas que problemas residuais ainda poderiam ocorrer. Os aplicativos Teams, PowerBI e Fabric, por exemplo, apresentavam instabilidade até a última atualização desta reportagem.