Mortos em engavetamento na BR-163 eram pai e filha; carro foi esmagado por carretas

Sandro Mattevi Dal Bosco e Amanda Dal Bosco eram advogados em Cascavel. Esposa e mãe das vítimas também estava no veículo e teve ferimentos graves. Sandro Mattevi Dal Bosco e Amanda Dal Bosco, pai e filha.
Divulgação/OAB Cascavel
Os dois mortos em um engavetamento na BR-163 foram identificados como Sandro Mattevi Dal Bosco e Amanda Dal Bosco, pai e filha.
A esposa de Sandro e mãe de Amanda, Kalinka Batista Dal Bosco, também estava no veículo e ficou gravemente ferida.
O carro em que eles estavam foi esmagado por duas carretas na manhã desta quinta-feira (18), entre entre Lindoeste e Santa Lúcia, no oeste do Paraná.
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Segundo a Ordem dos Advogados do Brasil Cascavel (OAB), Sandro e Amanda eram advogados.
Sandro atuava na área há mais de 20 anos e era diretor da Associação Comercial e Industrial de Cascavel (Acic). Na OAB do município ele foi membro da Comissão de Defesa de Prerrogativas e atuava em diversas entidades do Paraná, conforme o órgão.
Já Amanda iniciou a carreira como advogada em 2022 e, conforme a OAB, se mostrava atuante e participava de diversos eventos junto à subseção.
“A dedicação de Sandro à sua profissão e família é digna de exemplo e deixa um legado que jamais será esquecido”, afirmou a OAB.
Duas pessoas morrem após carro ser esmagado por carretas na BR-163
Imagem cedida
Engavetamento
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), na noite de quarta-feira (17) uma carreta que tombou no local e a pista ficou interditada. Na manhã desta quinta, outros dois caminhões bateram no que estava tombado.
Uma fila se formou no trecho, que é uma descida. Com a falta de visibilidade causada pela neblina e a dificuldade para frear por se tratar de uma descida, os veículos não conseguiram parar a tempo.
Equipes do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas para socorrer as vítimas.
Uma equipe aeromédica do Consórcio de Saúde dos Municípios do Oeste do Paraná (Consamu) foi até o ponto do acidente, mas, por conta da neblina, o pouso do helicóptero não foi possível.
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