VÍDEO: castigado por seca severa, tatu-peba não reage à presença humana e bebe água em garrafa em MT

Cidade, que é conhecida pelas belezas naturais e atrai milhares de turistas, está há mais de um mês sem chuva, e tomada pela fumaça de incêndios que atingem a região. Tatu bebe água em garrafa durante seca em Chapada dos Guimarães (MT)
Um grupo de amigos encontrou um tatu-peba com sinais de exaustão e deu água ao animal em uma estrada de Chapada dos Guimarães, a 65 km de Cuiabá, nesta terça-feira (3). A cidade, que é conhecida pelas belezas naturais e atrai milhares de turistas todos os anos, está há mais de um mês sem chuva, e tomada pela fumaça de incêndios que atingem a região.
Imagens registradas pelo grupo mostram que o tatu, que geralmente se esconde com a presença humana, não reage ao se pegarem ele no colo. Em seguida, o animal bebe água em uma garrafa de plástico, oferecida pelo grupo (assista acima).
“Ele estava quase morrendo de sede. Aliás, por aqui tem muitos animais sofrendo por causa dos incêndios florestais há dias. A natureza pede socorro”, disse uma guia de turismo que acompanhava o grupo.
O biólogo Luiz Eduardo Saragiotto explicou que o comportamento do tatu-peba no vídeo registrado não é comum, mas que, devido à exaustão e sede, o animal ‘aceitou’ a presença humana.
“Assim como as pessoas, os tatus precisam beber água todos os dias. Como o período de seca está castigando, os reservatórios naturais de água estão desaparecendo. Com isso, eles precisam se deslocar em busca de bebedouros, e em alguns casos chegam a ficar exaustos e sem a capacidade de reagir à presença humana, quando normalmente tentariam fugir”, explicou.
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Outro caso
Tatu-peba bebe água oferecida por caminhoneiro em estrada
Na última semana, um caminhoneiro retornava de uma entrega, em Nova Mutum, a 269 km de Cuiabá, também encontrou um tatu-peba, que aparentava estar com sede e parou o veículo para dar água ao animal, que aceitou, prontamente (assista acima).
Fabrício de Oliveira Bastos contou que viu o animal seguindo um menino que caminhava pela estrada, quando percebeu que o tatu poderia estar procurando por água.
“Vi um menininho a pé, e tipo um cachorrinho atrás dele. A hora que eu parei o caminhão do lado dele, vi que era um tatu. Ele [o menino] falou que o animal estava indo atrás dele, querendo água, tadinho. Foi a hora que eu comecei a dar água, e o bichinho bebeu a garrafa todinha”, contou.
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