Incêndios: fogo destrói vegetação perto de refinaria e às margens da MG-262


Bombeiros e brigadistas controlaram as chamas nos dois casos. Não houve registro de feridos. Chamas queimaram parte de mata no entorno da Regap, em Betim, na Grande BH
Corpo de Bombeiros/Divulgação
Uma mata que fica no entorno da Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim, na Grande BH, foi parcialmente destruída por incêndio na madrugada deste domingo (1º).
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a corporação recebeu um chamado por volta das 4h15 para combater as chamas em vegetação na Avenida do Contorno da Petrobras.
Segundo o solicitante, brigadistas da empresa combatiam os focos mais próximos aos tanques de combustíveis, mas precisaram de apoio para apagar o fogo na parte de trás da empresa.
Os militares verificaram que os focos em área de risco já haviam sido debelados, mas que outros estavam em área de difícil acesso e não ofereciam risco a edificações. O local segue monitorado pelos vigias da empresa. Não houve feridos.
Mariana
Chamas destruíram vegetação às margem da MG-262, em Mariana
Daniel Duarte/Arquivo pessoal
Um grande incêndio queimou 20 hectares às margens da MG-262, perto do Pico da Cartuxa, em Mariana, na Região Central de Minas Gerais, no fim da tarde deste sábado (31), informou o Corpo de Bombeiro.
O empresário Daniel Duarte, de 46 anos, registrou a queimada e mostrou que havia várias linhas de fogo, muita fumaça e chamas nos dois lados da BR. Também tinha risco para os motoristas que dirigiam na rodovia.
Os militares levaram três horas e meia para apagar os focos, e o risco foi minimizado. Foram utilizados sopradores, abafadores e mochilas costais no combate ao fogo. Não houve feridos.
Chamas altas e muita fumaça foram regitradas às margens da BR-262
Daniel Duarte/Arquivo pessoal
Balanço
Nas últimas 48 horas, Minas Gerais registrou 175 focos de incêndio, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas (Inpe).
De janeiro a agosto, as ocorrências de fogo chegaram a 5.227 em todo o estado. É o maior número de casos para o período em 21 anos.
Segundo o instituto, a falta de chuva contribuiu para o aumento de incêndios florestais. Não chove há 135 dias em Belo Horizonte.
Na expectativa divulgada no último boletim do Programa de Monitoramento de Queimadas e Incêndios Florestais do Inpe, o risco de fogo ainda será crítico no mês de agosto em boa parte do território mineiro.
Vídeos mais assistidos do g1 Minas
Adicionar aos favoritos o Link permanente.