Circulação de caminhões e carretas em Santarém é discutida em audiência pública realizada pelo MPPA


Cada representação da sociedade teve a oportunidade de se manifestar: caminhoneiros, população, município e autoridades de fiscalização do trânsito. A audiência ofereceu uma plataforma para que todas as partes envolvidas pudessem expor suas preocupações e sugestões.
Lilian Braga
Na tarde desta quarta-feira (28), o Ministério Público do Estado do Pará realizou uma audiência pública que lotou o auditório, reunindo representantes da sociedade civil, autoridades, e membros de associações e sindicatos para discutir os impactos da circulação de caminhões e carretas pesadas em Santarém, oeste do Pará.
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A audiência ofereceu uma plataforma para que todas as partes envolvidas pudessem expor suas preocupações e sugestões. Entre os principais tópicos abordados estavam os prejuízos causados à infraestrutura da cidade, danos à fiação elétrica e os riscos de acidentes provocados pelo trânsito intenso desses veículos.
O presidente da Associação de Moradores do Maracanã, Manoel Batista, informou que o trânsito de veículos pesados no bairro tem causados muitos transtornos aos moradores.
“Com o surgimento dos portos, principalmente no Maracanã, e a circulação das carretas, elas trouxeram perturbação, tanto social quanto ambiental, e de infraestrutura. Nossas ruas não estão preparadas para esse tipo de transporte pesado, o que vem causando buracos e prejudicando a trafegabilidade, colocando em risco pedestres e motoristas”, afirmou.
o representante dos caminhoneiros, Rosielison Alves, achou importante a audiência para que todas as partes fossem ouvidas. De acordo com ele é essencial os trabalhos dos caminhoneiros na economia local e nacional, mas reconheceu a necessidade de se trabalhar em harmonia com os moradores.
“Devemos trabalhar de acordo com as leis e respeitar os moradores de Santarém. Essa audiência é um passo importante para encontrar soluções que melhorem a vida de todos”, disse
A promotora de Justiça, Lilian Braga, que coordenou a audiência, considerou o encontro um sucesso. Segundo ela, sempre é de grande importância ouvir a população, por isso o evento trouxe uma participação qualificada e produtiva.
“Tivemos a oportunidade de ouvir o Poder Público, a PRF, representantes da sociedade civil e os próprios caminhoneiros. As sugestões apresentadas certamente subsidiarão ações futuras do Poder Público”, comentou Lilian.
Sobre os próximos passos, a promotora destacou que o Ministério Público analisará as informações e trabalhará para garantir que a legislação vigente seja cumprida.
“Nosso trabalho começa daquilo que a lei já determina. A Prefeitura disse que tem um estudo sobre o assunto; queremos saber como esse estudo será implementado e quando a população terá acesso a essas informações”, concluiu.
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