Projeto de escola cearense combate devastação da caatinga e é premiado em competição internacional; conheça


O projeto “Mapeamento regional de espécies catingueiras e invasoras na cidade de Pedra Branca: um estudo quantitativo acerca dos impactos da arborização no microclima, vegetação e solo da caatinga local” foi desenvolvido por alunos da Escola Estadual de Educação Profissional (EEEP) Antonio Rodrigues de Oliveira. Projeto de escola em Pedra Branca está na final da Genius Olympiad, em Syracuse-NY.
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O Ceará ganha, mais uma vez, espaço em uma competição internacional. O projeto “Mapeamento regional de espécies catingueiras e invasoras na cidade de Pedra Branca: um estudo quantitativo acerca dos impactos da arborização no microclima, vegetação e solo da caatinga local” foi premiado na Genius Olympiad, competição internacional sobre questões ambientais para jovens do Ensino Médio.
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A pesquisa foi desenvolvida por alunos da Escola Estadual de Educação Profissional (EEEP) Antonio Rodrigues de Oliveira, da cidade de Pedra Branca, com o objetivo de combater a devastação da vegetação nativa da caatinga. O trabalho obteve o 3º lugar geral na categoria Science Environmental Quality, conquistando medalha de bronze e oferecendo às estudantes participantes a oportunidade de se candidatarem a bolsas de estudo no Rochester Institute of Technology (RIT) após a conclusão do Ensino Médio.
Projeto de escola em Pedra Branca está na final da Genius Olympiad
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Projeto de escola em Pedra Branca é premiado na Genius Olympiad, em Syracuse-NY
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O projeto levantou que a caatinga está com 80% da vegetação nativa alterada na região por conta de ações realizadas pelo homem, como as queimadas – têm aumentado nos últimos anos. Além do desequilíbrio da biodiversidade, as queimadas ainda causam aumento das temperaturas, baixa umidade do ar e liberação de gases tóxicos à saúde humana.
Além das ações humanas, os alunos identificaram, por meio de um mapeamento da arborização elaborado com o auxílio de GPS e aplicativos direcionados, plantas invasoras, sendo o nim indiano a espécie mais presente.
Este vegetal, conforme a pesquisa, tem a característica de danificar calçadas e tubulações, além de causar infertilidade em pássaros, ser tóxica para polinizadores e causar o empobrecimento do solo.
Como alternativa aos problemas (ações humanas e plantas invasoras), o projeto desenvolveu uma campanha de distribuição de mudas de espécies nativas para serem utilizadas na cidade, como o cajueiro e a goiabeira, principalmente nos bairros mais quentes.
A iniciativa está no segundo ano de execução e já participou também de outras feiras e competições.
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Também foi desenvolvido o aplicativo denominado AMB, que tem o objetivo de informar a população sobre como desenvolver mudas nativas, além de ensinar as espécies corretas para o uso na arborização de qualidade. O software está em processo de publicação nas plataformas digitais.
A equipe também desenvolveu oficinas de conscientização nas escolas da rede pública localizadas na sede de Pedra Branca, em que os alunos ensinaram a produzir mudas a partir de plantas locais.
O trabalho foi realizado pelos estudantes Bruna Vitória Bernardo do Nascimento, Gyuliana Facundo de Oliveira e Gustavo Pacífico Gomes Fernandes, que tiveram a orientação dos professores Francisco Renato Moreira da Silva (orientador) e Rafael Saraiva da Silva (coorientador).
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