Alckmin reafirma intenção de ‘diálogo’ com EUA e sugere cotas de importação de aço e alumínio como saída para taxação

Na segunda, Trump anunciou tarifa de 25% sobre os metais importados pelos EUA. Brasil é um dos principais fornecedores, mas ainda não anunciou medidas em resposta. O vice-presidente da República e ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Geraldo Alckmin voltou a defender que o Brasil adote uma postura de “diálogo” com os Estados Unidos para lidar com o aumento das tarifas de importação de aço e alumínio determinado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
O Brasil é um dos maiores exportadores dos dois produtos para a economia norte-americana. Mas, até o momento, não anunciou nenhuma medida em resposta à taxação – como elevar as próprias tarifas, por exemplo.
“Olha, [a taxação] não foi contra o Brasil. Foi para o mundo inteiro. Os EUA são um importante parceiro comercial do Brasil. … É o maior investidor no Brasil e temos tradição de 200 anos de relação diplomática e vamos continuar. Isso é do cotidiano. todo dia você tem essas questões de alteração tarifária. Vamos procurar o governo norte-americano para buscar a melhor solução”, ponderou Alckmin.
Questionado, o vice-presidente afirmou que o Brasil considera, também, negociar cotas para exportar determinada quantidade de aço e alumínio aos EUA sem pagar a íntegra da taxação.
“Essa é uma boa solução [cotas]. O caminho é o diálogo. Estamos abertos, tem várias alternativas, uma delas é o estabelecimento de cotas”, disse.
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