Dólar abre em alta com mercado de olho em Trump e na expectativa por decisões de juros


Na última sexta-feira, a moeda norte-americana caiu 0,13%, cotada a R$ 5,9180, maior valor desde o fim de novembro. O principal índice da bolsa de valores recuou 0,03%, aos 122.447 pontos. Notas de real e dólar
Amanda Perobelli/ Reuters
O dólar abriu em alta nesta segunda-feira (27), com investidores reagindo às últimas notícias sobre o governo de Donald Trump, novo presidente dos Estados Unidos, e na expectativa por uma série de divulgações importantes ao longo da semana.
Nesta quarta-feira (29), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC) e o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) anunciam suas decisões sobre quais serão as novas taxas de juros nos dois países.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
SAIBA MAIS:
ÚLTIMO PREGÃO DE 2024: Dólar acumulou alta 27% no ano; Ibovespa teve recuo de 10%
DE R$ 5,67 PARA ACIMA DE R$ 6: Entenda a disparada do dólar desde o fim de 2024
O TOM DE LULA: Falas do presidente impactaram a moeda em 2024; entenda
Dólar acumula alta de quase 28% em 2024
Dólar
Veja mais cotações.
Na última sexta-feira (24), a moeda norte-americana fechou em queda de 0,13%, cotada a R$ 5,9180, no menor valor desde novembro.
Com o resultado, acumulou:
queda de 2,43% na semana;
recuo de 4,23% no mês e no ano.

a
Ibovespa
O Ibovespa começa a operar às 10h.
Na sexta, o índice fechou em queda de 0,03%, aos 122.447 pontos.
Com o resultado, acumulou:
alta de 0,08% na semana;
ganho de 1,80% no mês e no ano.

Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair
O que está mexendo com os mercados?
Apesar de a segunda-feira ter uma agenda mais tranquila e sem grandes divulgações, a semana é marcada por uma série de dados e decisões importantes e que devem mexer com o mercado.
O destaque fica com a Super Quarta (19), em que o Copom, do BC, e o Fed anunciam suas novas taxas de juros para o Brasil e os Estados Unidos.
Por aqui, o mercado espera uma alta de 1% para a taxa Selic, que pode chegar ao patamar de 13,25% ao ano. Além disso, investidores já esperam uma outra alta de mesmo nível na próxima reunião do Copom, em março, o que levaria os juros a 14,25% ao ano.
A expectativa do mercado, então, fica com o comunicado do Comitê após a reunião. Esse documento costuma trazer sinalizações sobre quais serão os próximos passos do BC em relação aos juros e o que está no radar dos dirigentes.
Juros maiores no país elevam a rentabilidade dos títulos públicos e tendem a atrair mais investidores, o que pode gerar mais entrada de dólar no Brasil e reduzir a pressão sobre o real.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.