Dólar abre de olho na posse de Donald Trump


Na sexta, moeda norte-americana avançou 0,20%, cotada a R$ 6,0655. O principal índice da bolsa de valores avançou 0,92% aos 122.350 pontos. Cotação do dólar mostra menor confiança na economia brasileira devido a gastos e dívidas do governo
Jornal Nacional/ Reprodução
O dólar abre a segunda-feira (20), com investidores acompanhando a posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.
A expectativa é que o republicano anuncie uma série de ordens executivas e decretos assim que for empossado como presidente. As medidas devem impactar áreas como imigração e energia e os anúncios ficam na mira dos investidores, que agora tentam avaliar os primeiros passos de Trump em seu novo mandato.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
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Dólar
Veja mais cotações.
Na sexta-feira, a moeda norte-americana subiu 0,20%, cotado a R$ 6,0655.
Com o resultado, acumulou:
queda de 0,59% na semana;
recuo de 1,85% no mês e no ano.

Ibovespa
O Ibovespa opera apenas a partir das 10h.
Na sexta-feira, o índice subiu 0,92%, aos 122.350 pontos.
Com o resultado, acumulou:
alta de 2,94% na semana;
ganho de 1,72% no mês e no ano.

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O que está mexendo com os mercados?
A posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos é o evento do dia. Investidores tentam avaliar quais os efeitos das medidas do republicano na política econômica do país. A previsão é que Trump anuncie uma série de decretos já nos primeiros dias de mandato.
Na semana passada, o novo secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, afirmou que as políticas de Trump devem ajudar a reduzir a inflação e a aumentar os salários dos trabalhadores nos Estados Unidos. Ele também reiterou que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) deve continuar independente, e defendeu sanções mais duras ao setor petrolífero da Rússia.
“Os temas políticos vão se tornar cada vez mais relevantes, conforme temos os primeiros passos e movimentos do governo de Donald Trump”, afirmou a estrategista de investimentos da XP Rachel de Sá durante live nesta sexta-feira.
Do lado macroeconômico, os sinais recentes sobre a atividade dos Estados Unidos também seguem no radar. O país reportou dados mais fracos no segmento varejista, além de um aumento maior do que o esperado no número de pedidos de auxílio-desemprego — o que indica que a economia do país tem perdido força, mas de maneira gradual.
Com isso, seguem as expectativas de que o Fed mantenha sua postura cautelosa na condução da política monetária norte-americana ao longo deste ano. A projeção da XP é que a instituição faça apenas mais dois cortes de juros em 2025.

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