Posse de Trump será marcada por temperaturas extremas, mudanças no local e protestos em Washington


Trump prometeu que, logo que entrar na Casa Branca, na segunda-feira, vai iniciar a maior deportação em massa da história dos Estados Unidos Posse de Trump será marcada por temperaturas extremas, mudanças no local e protestos em Washington
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A dois dias da posse de Donald Trump, a capital dos Estados Unidos se prepara para receber o novo presidente sob temperaturas congelantes.
Vem da Groenlândia e do Canadá – exatamente os territórios que Donald Trump cogitou anexar – a massa de ar polar que vai atingir Washington no dia da posse do novo presidente.
Por causa das temperaturas baixíssimas, Trump mudou o local da cerimônia de juramento para dentro do Congresso.
Na hora da posse, os termômetros na capital americana poderão marcar 12 graus abaixo de zero.
Por isso, o evento não vai mais ocorrer nas escadarias, à vista do público na esplanada, como é tradição.
Dessa vez, a cerimônia vai ser na rotunda do Capitólio.
A última posse lá foi a de Ronald Reagan – em 1985.
Só vão assistir de perto autoridades, integrantes do futuro gabinete, parlamentares e líderes mundiais.
Uma parte das duzentas mil pessoas que eram esperadas para o evento vai ter que assistir por um telão de dentro de uma arena esportiva.
Ali, também vai acontecer o desfile militar, que, em tempos menos gelados, acompanharia o presidente do Congresso até a Casa Branca.
Todos os preparativos – que começaram há um ano, antes mesmo da eleição presidencial – estão sendo adaptados.
O Serviço Secreto afirmou estar pronto para as mudanças.
Mais de 25 mil policiais e militares vão fazer a segurança da cerimônia.
Quase 50 quilômetros de cercas foram colocadas nas ruas da capital – a maior extensão de barreiras já instalada para uma posse.
Em antecipação à volta de Donald Trump a Washington, nesta noite, milhares de manifestações marcharam pela cidade. Um número menor do que o esperado, mas fizeram barulho aqui no Memorial de Lincoln – um lugar emblemático da capital americana para manifestações e movimentos de direitos civis.
Donald Trump prometeu que, logo que entrar na Casa Branca, na segunda-feira, vai iniciar a maior deportação em massa da história dos Estados Unidos.
Ele deve assinar cerca de cem decretos depois da posse. Grande parte para limitar a imigração.
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