Perícia usa cadeira e corda para fazer reprodução simulada da morte de criança enforcada em estábulo em AL


Perícia deve apontar se morte de Maria Katharina Simões da Costa, de 10 anos, foi intencional ou criminosa. Maria Katharina Simões da Costa, Palmeira dos Índios, Alagoas
Reprodução
A Polícia Científica finalizou a reprodução simulada da morte da menina de 10 anos encontrada enforcada no estábulo onde morava com a família em Palmeira dos Índios, em Alagoas. O resultado da perícia deve apontar se a morte foi intencional ou criminosa.
A reprodução foi realizada nesta terça-feira (3) e contaram com peritos da Polícia Científica e policiais civis. Os peritos utilizaram a mesma corda e a mesma cadeira encontradas com a criança.
“A gente tentou reproduzir com o máximo de fidelidade de como foi no dia. Foi reproduzida a possibilidade de a criança ter amarrado a corda no teto e ter se pendurado. Em algumas posições, é possível que a criança tenha amarrado a corda, em outras não”, disse Diogo Martins, chefe de operações da Delegacia Regional de Palmeira dos Índios.
Katharina Simões da Costa, tinha 10 anos, e foi encontrada morta no dia 8 de julho. O laudo do exame cadavérico apontou que a causa da morte foi asfixia por enforcamento.
A primeira linha de investigação da polícia é de suicídio. Porém, a polícia quer saber como a criança conseguiu amarrar a corda no telhado do estábulo. Ao longo das investigações foram ouvidos a mãe, o pai, tias e a coordenadora da escola em que a menina estudava.
Segundo depoimentos, Maria Katharina e o irmão mais novo brincavam na propriedade quando o menino se machucou. O pai então socorreu o menino de moto e deixou Katharina sozinha em casa.
Ao chegar à propriedade, a mãe gritou para que a filha abrisse o portão principal da fazenda, mas ninguém respondeu. A mulher então deu a volta na propriedade, pulou o muro e encontrou a filha enforcada no estábulo.
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