Economia do país pode crescer mais do que os 2,5% previstos para este ano, diz Haddad


Segundo ministro da Fazenda, área econômica deve fazer revisão da estimativa de crescimento em 2024. Ele deu a declaração em evento da Warren Investimentos. Carga tributária caiu no primeiro ano de Haddad no ministério da Fazenda
GETTY IMAGES via BBC
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira (12) que a equipe econômica deve revisar a projeção de crescimento da economia em 2024, para além da estimativa atual, de 2,5%.
“Eu diria que nós brevemente devemos rever o crescimento da economia brasileira para além dos 2,5% previstos pela nossa Secretaria de Política Econômica”, disse em evento da corretora Warren Investimentos.
Em julho, a Secretaria de Política Econômica (SPE) manteve a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB ) em 2,5% para 2024, em meio a uma expectativa de alta (relembre no vídeo abaixo).
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, e é utilizado para medir o desempenho da economia.
Na ocasião, Haddad disse ter pedido “parcimônia” à equipe na revisão da expectativa de crescimento do PIB.
Dias antes, o ministro havia dito que seria “provável” uma revisão do PIB de 2024 para cima.
Governo mantém projeção de alta de 2,5% no PIB
“O Aloizio [Mercadante] falava agora há pouco que a Fazenda talvez tenha que rever a projeção do PIB deste ano. O que é provável que aconteça”, disse Haddad em meados de julho, antes da manutenção das estimativas de crescimento.
Nesta segunda-feira (12), o ministro destacou o desempenho da economia no ano como motivos para elevar a expectativa.
“Lembrando que a balança comercial brasileira está no seu melhor momento, exportações crescendo, saldo comercial crescendo, contra a previsão de muita gente, e a economia esse ano está crescendo”, disse.
O mercado financeiro espera um aumento de 2,2% do PIB em 2024, na comparação com o ano passado, segundo dados do Banco Central. Já o BC espera uma alta de 2,3%.
Para 2025, a projeção é de alta de 1,92%, contra 2,6% do Ministério da Fazenda.
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