Campanha de Trump diz ter sido hackeada; documentos foram vazados à imprensa, segundo jornal


Campanha do republicano confirmou o ataque ao jornal americano “Político” neste sábado (10). Ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump usa curativo na orelha durante comício de campanha em Grand Rapids, Michigan, em 20 de julho de 2024.
REUTERS/Tom Brenner
A campanha de Donald Trump disse neste sábado (10) ao jornal americano “Político” que foi alvo de um ataque hacker. O jornal afirmou que recebeu documentos da campanha do republicano por e-mail de um usuário anônimo em julho.
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Segundo o “Político”, a campanha de Trump culpou “fontes estrangeiras hostis aos Estados Unidos” pelo ataque e disse que o autor pode estar ligado ao Irã.
A afirmação foi feita com base um relatório da Microsoft divulgado na sexta-feira (9) que relatava ataques de hackers iranianos a um “oficial de alto escalão em uma campanha presidencial”.
“Estes documentos foram obtidos ilegalmente de fontes estrangeiras hostis aos Estados Unidos, com o intuito de interferir na eleição de 2024 e semear caos em nosso processo democrático. Na sexta-feira, um novo relatório da Microsoft revelou que hackers iranianos invadiram a conta de um ‘oficial de alto escalão’ da campanha presidencial dos EUA em junho de 2024, o que coincide com o período próximo à escolha do presidente Trump para o cargo de vice-presidente”, disse um porta-voz da campanha de Trump, Steven Cheung.
A Microsoft não confirmou a relação entre os hackers iranianos e a campanha de Trump e não quis comentar o caso ao jornal. Cheung não quis dar mais detalhes sobre a relação feita entre o hack e o Irã.
O “Político” afirmou que o jornal começou a receber e-mails de uma conta anônima, contendo o que pareciam ser documentos de comunicação interna de um alto funcionário da campanha de Trump ao longo das últimas semanas, desde 22 de julho.
Um dossiê de pesquisa que a campanha havia aparentemente feito sobre o companheiro de chapa de Trump, o senador de Ohio JD Vance, datado de 23 de fevereiro, estava entre os documentos. Duas pessoas familiarizadas com as documentações confirmaram sua autenticidade ao jornal. Uma das fontes descreveu o dossiê como uma versão preliminar do arquivo de avaliação de Vance.
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