66 pessoas morreram no trânsito de Fortaleza no 1º semestre deste ano; menor número em 10 anos


50% das vítimas eram ocupantes de motocicletas. 66 pessoas morreram no trânsito de Fortaleza no primeiro semestre de 2024.
Prefeitura de Fortaleza/ Divulgação
No primeiro semestre deste ano, 66 pessoas morreram no trânsito de Fortaleza, segundo dados da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), divulgados nesta quarta-feira (17).
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De acordo com o órgão, o número é o menor dos últimos 10 anos e representa uma queda de 65,8% em relação ao mesmo período de 2014, quando 193 pessoas perderam a vida. Já em comparação aos primeiros seis meses de 2023, houve uma redução de 11% no número de mortes registradas nas vias da capital cearense.
“Isso se deve à nossa pedagogia no trânsito, à nossa engenharia no trânsito e à nossa política de prevenção, que fazem de Fortaleza uma referência internacional na política de mobilidade urbana, porque, pra nós, nenhuma morte no trânsito é aceitável”, disse o prefeito José Sarto em um vídeo publicado nas redes sociais.
Segundo o levantamento, a maioria das vítimas é do sexo masculino, na faixa etária compreendida entre 30 e 59 anos. Cinquenta por cento eram ocupantes de motocicleta, seguido por pedestres (27,3%).
As vias que registraram a maior quantidade de acidentes fatais são: BR-116, Avenida Frei Cirilo e Avenida Cônego de Castro.
Ações
Conforme a AMC, o resultado é reflexo de um conjunto de intervenções de educação, engenharia de tráfego e fiscalização preventiva que segue diretrizes do Plano Municipal de Segurança no Trânsito, sancionado em junho de 2022.
Alinhado com as abordagens de Sistemas Seguros e de Visão Zero, o documento preconiza que nenhuma morte no trânsito é aceitável e que a responsabilidade pela segurança viária deve ser compartilhada entre poder público e sociedade.
De janeiro a junho de 2024, a AMC implantou 39.729,82m² de sinalização horizontal e 308,82m² de sinalização vertical pela cidade.
Também foram implementadas medidas de readequação da velocidade, prolongamento de calçadas, travessias elevadas, caminhos da escola, esquina segura e ampliação da rede cicloviária. Atualmente a cidade possui cerca de 460 quilômetros de ciclofaixas, ciclovias, ciclorrotas ou passeios compartilhados distribuídos por todas as regionais.
Já no âmbito da fiscalização, agentes efetuaram 598 comandos no primeiro semestre deste ano, sendo 392 específicos de Lei Seca, com mais de 39 mil testes realizados.
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