É #FAKE que agentes do Serviço Secreto riram em atentado contra Trump; foto foi manipulada


Imagem original foi tirada pelo fotógrafo Evan Vucci, da agência de notícias Associated Press, e mostra seguranças com expressão séria. É #FAKE que agentes do Serviço Secreto riram durante atentado contra Trump
Montagem g1
Circula nas redes sociais uma foto que aparentemente flagra agentes do Serviço Secreto dos Estados Unidos rindo enquanto protegem o ex-presidente Donald Trump após o atentado a tiros em comício na Pensilvânia, no sábado (13). É #FAKE.
selo fake
g1
A imagem tem sido compartilhada, especialmente no Twitter, em inglês e português. Uma das postagens é acompanhada do seguinte texto: “Trump e seus associados vomitam retórica violenta 24 horas por dia, 7 dias por semana. Ele instantaneamente incorporou isso em seu roteiro doentio de reality show. Todos aqui parecem estar se divertindo, sorrindo e rindo para as câmeras, indiferentes ao público vulnerável no palco atrás dele, sem proteção”.
Ao assistir o vídeo da tentativa de homicídio na íntegra, é possível perceber que os agentes não riram ou sorriram em nenhum momento. Após o republicano ser ferido por um tiro de raspão na orelha, os seguranças — com expressão séria — formaram um círculo ao redor do candidato do Partido Republicano à presidência para protegê-lo de outros possíveis disparos. Veja o vídeo:
Comício de Trump é interrompido após tiros, na Pensilvânia
A foto original foi tirada pelo fotógrafo Evan Vucci, da agência de notícias Associated Press (AP). Ao buscar no site oficial da AP, é possível observar que os agentes do Serviço Secreto estão com o semblante sério em todos os registros (aqui).
Isto é, a imagem que circula nas redes sociais foi manipulada e é falsa.
É #FAKE que agentes do Serviço Segreto dos EUA estavam rindo
Arte g1
A agência de checagem D-Intent Data e a Reuters também confirmaram que as expressões faciais dos agentes foram modificadas e que a imagem é falsa.
No sábado (13), Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, estava num telhado a menos de 150 metros de onde Trump discursava. Ele atirou com um fuzil AR-15 e acertou o ex-presidente na orelha até ser identificado por um sniper e morto.
O FBI afirmou que investiga o caso como tentativa de homicídio e um possível ato de terrorismo doméstico. Os investigadores ainda procuram por pistas que revelem o motivo do atentado contra o republicano.
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