Força-tarefa do IML de São Paulo identifica 12 dos 62 mortos em acidente aéreo em Vinhedo

Até este domingo (11) Instituto Médico Legal na capital fez exames em 48 vítimas do voo da Voepass. Aeronáutica apura causas da queda da aeronave ocorrida na sexta (9). Polícia investiga as responsabilidades pelo acidente. Uma força-tarefa do Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo identificou até este domingo (11) 12 dos 62 corpos de pessoas que estavam no avião da Voepass que caiu na última sexta-feira (9) em Vinhedo, interior do estado. Até esta segunda (12), 48 vítimas passaram por exames.
As declarações de óbitos de oito das 12 vítimas já foram entregues a seus parentes:
DANILO SANTOS ROMANO, de 35 anos (piloto do avião da Voepass; morava em São Paulo e trabalhava na companhia aérea desde 2022);

DANIELA SCHULZ FODRA (fisiculturista e mulher do passageiro Hiales Carpini Fodra; morava em Naviraí, Mato Grosso do Sul);

HIALES CARPINE FODRA, de 33 anos (policial rodoviário federal e marido de Daniela Schultz Fodra; nascido em Moreira Sales, Paraná, morava em Naviraí, Mato Grosso do Sul);

HUMBERTO DE CAMPOS ALENCAR E SILVA, de 61 anos (copiloto do avião da Voepass)

PEDRO GABRIEL GUSSON DO NASCIMENTO, de 26 anos (analista de pesquisa de mercado, morador de Bom Jesus dos Perdões, SP): ele será velado e enterrado em Atibaia, no interior paulista.

JOSÉ CARLOS COPETTI, de 45 anos (gerente de logística, morava em Jacareí, no interior de São Paulo)

RAFAEL FERNANDO DOS SANTOS, de 41 anos (programador e pai da menina de Liz Ibba dos Santos, de 3 anos; morava em Florianópolis)

TIAGO AZEVEDO BILER, 40 anos (engenheiro de produção estava em Cascavel a trabalho)
Familiares das oito vítimas acima já estavam providenciando os trâmites para as cerimônias de despedida delas em suas cidades. As identificações dos mortos foram feitas por meio de reconhecimento de digitais.
Nenhum dos ocupantes do voo 2283 sobreviveu. Nele tinham 58 passageiros e quatro tripulantes. A Aeronáutica apura as causas da queda da aeronave que atingiu duas residências no condomínio Recanto Florido, no bairro Capela. Não há registro de vítimas entre moradores ou de quem estava no solo.
A Polícia Civil investiga as responsabilidades pelo acidente. O Ministério Público (MP) acompanha as investigações. Entre as hipóteses para explicar a queda estão a possibilidade de que as asas tenham ficado cobertas por gelo durante o voo, perdido estabilidade e altura e caído.

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