Rebeca Andrade inscreve salto inédito que, se executado, pode ganhar o nome dela

Paris 2024: ginástica artística teve dia de treinos com Simone Biles e Rebeca Andrade, as duas maiores estrelas do esporte. Rebeca Andrade inscreve salto inédito, mas mantém mistério em treino
A ginástica artística teve um dia de treinos com as duas maiores estrelas do esporte.
O uniforme tem mais de 10 mil pequenos cristais, mas nenhum deles brilha mais do que a supercampeã. Depois de ter se retirado parcialmente dos Jogos de Tóquio para focar na saúde mental, Simone Biles está de volta ao ambiente olímpico, por inteiro, por completo.
No treino de pódio, o ensaio geral para todas as ginastas, a americana cravou acrobacias dificílimas, algumas que levam o nome dela, “Biles”. Ela quer conquistar em Paris seis medalhas – o máximo possível.
Esse também é o objetivo de Rebeca Andrade. No último ano, as duas vêm disputando o ouro prova a prova, competição a competição. E, em Paris, a brasileira não quer perder o reinado justamente onde chegou no topo do pódio nas últimas olímpiadas.
No salto, a atual campeã olímpica está planejando um movimento inédito: um giro triplo de alto grau de dificuldade, menor apenas que o “Billes 2” executado por Simone. No treino desta quinta-feira, a brasileira fez dois giros e meio, deve deixar a acrobacia completa para a final. Se executada, será chamada de “Andrade”.
“Eu acho que a gente não pode também arriscar tudo e também não pode e segurar muito. Por isso que é bom ela manter o contato aqui e a gente define só caso uma final”, afirma o treinador da seleção brasileira de ginástica, Chico Porath.
“Tecnicamente ela está pronta, mas um salto não é fácil, porque se você errar um milímetro na entrada, você não completa. Se não completa, não vale a pena”, ressalta a treinadora da seleção brasileira de ginástica, Iryna Ilyashenko.
Além do duelo Biles-Rebeca, as equipes de Brasil e Estados Unidos também têm protagonizado disputas equilibradas. No Mundial de 2023, o time americano ficou com o ouro. As brasileiras foram medalha de prata.
“É outro momento. A gente tá numa Olimpíada. Precisa trabalhar de novo, precisa fazer o melhor de novo. Se a gente quer estar no nosso melhor, a gente precisa estar no nosso melhor”, diz Rebeca Andrade.
Na arena Bercy nem tudo que reluz é ouro, mas com os movimentos precisos pode se transformar em eternidade.
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