Greve no INSS: presidente do STJ manda categorias garantirem serviços essenciais e mínimo de 85% das equipes


Ministra Maria Thereza de Assis Moura atendeu pedido da AGU, que apontou dano a serviços essenciais. Há 400 agências fechadas ou operando parcialmente, dizem sindicatos. Com portas fechadas, agência do INSS em Campinas exibe aviso de greve
Vanderlei Duarte/EPTV
A presidente do Superior Tribunal de Justiça, Maria Thereza de Assis Moura, determinou a suspensão da greve dos servidores do INSS. 
A ministra atendeu a um pedido da Advocacia-Geral da União. 
Segundo a AGU, o movimento grevista foi iniciado sem que a categoria garantisse equipes de servidores para assegurar a prestação de serviços essenciais e indispensáveis ao atendimento da sociedade, como pagamentos, concessão de benefícios e perícias.
“É dizer, a manutenção integral dos serviços previdenciários se faz imprescindível, sob pena de violação ao direito de sobrevivência a milhões de brasileiros”, afirmou a AGU.  
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Segundo a AGU, cada dia de paralisação trava a concessão de, em média:
13.116 benefícios por incapacidade,
2.733 salários-maternidade;
4.605 aposentadorias;
1.643 pensões por morte;
3.500 benefícios assistenciais para pessoas portadoras de deficiência, idosos e outros.
De acordo com sindicatos das categorias, o movimento tem adesão em mais de 23 Estados e no DF, atingindo 400 agências que estão fechadas ou funcionando parcialmente.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência (SINSSP), as reivindicações são recomposição de perdas salariais, valorização profissional e melhores condições de trabalho.
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