Sem chuva há mais de 100 dias, nível de umidade do ar chega a 20% em Rio Preto


De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o mínimo ideal para a umidade do ar é de 60%. Devido a isso, farmácias registraram um aumento nas buscas por medicamentos que possam aliviar a tosse seca. 101 dias sem chuva em Rio Preto: estiagem afeta sistema respiratório
São José do Rio Preto (SP) está sem chuva significativa há 101 dias, ou seja, mais de três meses. Um levantamento do Instituto Nacional de Meteorologista (INMET) mostrou que na segunda-feira (22), a umidade relativa do ar chegou a 21% na cidade, nível considerado preocupante.
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A última chuva significativa no noroeste de São Paulo ocorreu no dia 14 de abril. Segundo o Serviço Municipal Autônomo de Água e Esgoto (Semae), no primeiro semestre de 2023 choveu 1.158 milímetros, contra 606,1 milímetros neste ano.
Tosse seca acomete população em Rio Preto
Paulo Dutra/g1/Arquivo
Nesta terça-feira (23), inclusive, há o alerta para umidade relativa abaixo de 20%, conforme o Inmet. O órgão registrou, no último domingo, nível extremo na região: 19% em Ariranha (SP). De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o mínimo ideal é de 60%.
Devido a isso, as farmácias registraram um aumento nas buscas por medicamentos que possam aliviar a tosse seca, que acomete as vias respiratórias. Quando ela não melhora após algumas semanas, pode ser considerada persistente.
O atendente de uma das farmácias localizadas na cidade, Elton Neves, confirmou que, em julho, há o aumento nos índices de doenças respiratórias, em paralelo com a busca por inaladores e umidificadores.
“A tosse seca é a que mais vem nesse período, principalmente à noite. Por isso, o índice de procura por esses produtos também aumentou muito. Não é comum em outras épocas o aumento na procura”, expõe Elton.
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