Tia que agrediu sobrinha após menina tocar campainha disse à polícia que ‘perdeu o controle’ por falta de remédios


Mulher faz acompanhamento no Caps. Menina de 10 anos já foi agredida pelo pai e pela avó. Tia é filmada agredindo sobrinha por ter tocado campainha e saido correndo, em Anápolis, Goiás
Reprodução/Redes Sociais
A mulher que foi filmada agredindo a sobrinha depois que a menina tocou uma campainha disse à polícia que “perdeu o controle” por falta de remédios. De acordo com o Conselho Tutelar, a mulher é acompanhada pelo Centro de Atenção Psicossocial (Caps).
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O caso aconteceu em Anápolis, a 55 km de Goiânia, na quarta-feira (17). A delegada responsável pelo caso, Aline Cardoso, informou que a tia contou que não costumava agredir a sobrinha, e que estava sem medicação há mais de 30 dias por falta de dinheiro.
A conselheira Grazielle Araújo informou que a menina vinha sendo bem cuidada pela tia e que era acompanhada regularmente pelo Conselho Tutelar.
“A única pessoa que cuida é a tia. A tia é acompanhada pelo Centro de Atenção Psicossocial. Foi um momento de crise, porque a gente acompanha essa criança desde quando ela foi retirada da família. A última visita que fizemos foi em maio e estava tudo bem”, detalhou a conselheira tutelar.
O g1 não localizou a defesa da mulher até a última atualização desta reportagem.
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Sobre o caso
Mulher agride menina após criança tocar campainha e correr, em Goiás
A mulher, que não teve o nome divulgado, foi filmada chutando e sacudindo a sobrinha perto do asfalto depois que a menina tocou a campainha do vizinho e correu. O vídeo mostra quando a menina, acompanhada por outras duas crianças, toca a campainha da casa do vizinho e elas correm (veja abaixo). Em seguida, a mulher aparece e começa a agredir a criança.
Tanto a delegada quanto a conselheira informaram que a menina vive em uma situação de vulnerabilidade social. A tia foi a única parente que aceitou cuidar da criança após a retirada do lar originário, segundo a delegada.
A menina tem 10 anos e mora com a tia porque a mãe da criança morreu e ela já foi agredida pelo pai e pela avó, de acordo com a conselheira tutelar Grazielle Araújo
A conselheira informou ao g1 que a menina deve permanecer com a tia aguardando decisão da Justiça sobre sua guarda.
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