Focinho seco, barriga quente e falta de apetite: veterinário dá dicas de como identificar se seu pet está doente


Ao g1, o médico veterinário, Lucas Cardarelli, explicou alguns cuidados e sinais que os animais de estimação demonstram quando estão doentes. Veterinário Lucas Cardarelli dá dicas para cuidados com os animais
Reprodução
Quem tem pets em casa sabe que, mesmo com a atenção redobrada, alguns sinais de desconforto podem passar despercebido. Por exemplo, um animalzinho que dorme muito pode estar tentando sinalizar que tem algo de errado e que é necessária uma visita ao veterinário.
Ao g1, o médico veterinário, Lucas Cardarelli, explicou alguns cuidados e sinais que os animais de estimação demonstram quando estão doentes. Para que possamos entender melhor esses sinais, o veterinário os divide em três fases.
Segundo Cardarelli, logo que nascem, assim como os humanos, os animais precisam de cuidados pediátricos. Depois, quando se tornam jovens e, em seguida, adultos, ficam mais imunes à algumas doenças, no entanto, os cuidados devem ser mantidos. E na fase idosa, é necessário redobrar a atenção novamente.
“Nos primeiros 45 dias de vida do animalzinho, ele recebe as vacinas. Além de deixá-lo imune, isso também mantém sua carteirinha de vacinação em dia,” explica.
Como no início da vida o filhote está com toda a sua vitalidade, algumas doenças podem começar a se desenvolver silenciosamente. Entre elas, estão a trombose e a parvovirose. Por isso, os tutores devem fazer um hemograma completo para a prevenção e o descobrimento de possíveis diagnósticos.
Lucas explica que, após a primeira vacinação, o animal deve ser levado ao veterinário apenas quando for necessário, em casos de machucados ou outros sintomas mais graves. Além disso, o médico explica que, para manter a saúde dos pets, é necessário manter as vacinas em dia.
Atenção aos sinais
Gatinha Kai’sa
Julia Martins/g1
No entanto, alguns sintomas podem ficar mais escondidos, e até serem fáceis de confundir com hábitos normais dos bichinhos. Por isso, Cardarelli reforça que, mesmo as mudanças sutis, já devem acender um alerta para o tutor.
“É importante notar se há mudanças no comportamento do pet. Além disso, se você encostar na barriga e ela estiver quente, ou então o focinho estiver bem seco, isso é mais um sinal de que deve levar o animal ao veterinário,” explica.
Para os filhotes, que costumam ser mais ativos e brincalhões, as quedas de energia devem ser sinal de atenção. “Quando filhote, ele gosta de brincar, dormir e comer. Portanto, a atenção deve ser redobrada aos sinais dos animais. Quando ele fica amuado, meio ‘molinho’ e muito quieto, é sinal de que não está muito bem,” diz.
A falta de apetite além do normal para a idade do animal é também outro sinal importante, segundo o veterinário. Ao comer menos que o habitual, o pet pode perder nutrientes necessários para fortalecer a imunidade, por exemplo.
Quando jovem a convivência com humanos é novidade para o bichano
Fabrício Rocha/g1
Na fase idosa do animal, o médico veterinário explica que os cuidados aplicados durante a infância voltam à tona. Assim como nos humanos, os pets idosos demandam mais atenção e cuidado.
“Quanto mais velhinho, mais devagar fica o organismo. Por isso, quando ele apresentar esses sinais, é importante que seja levado ao veterinário o quanto antes, para que possa se recuperar o mais rápido possível. Claro, a gente sempre lembra que a recuperação nos animais idosos é mais lenta do que quando ele é filhote”, conclui.
*Colaborou sob supervisão de Júlia Martins
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