Atirador foi identificado como suspeito uma hora antes de atentado contra Trump, diz jornal

Análise no telefone do criminoso encontrou pesquisas por figuras públicas como Donald Trump e Joe Biden. Segundo o ‘The New York Times’, Thomas Matthew Crooks também procurou por ‘transtorno depressivo’. Thomas Matthew Crooks, o atirador que tentou assassinar o ex-presidente Donald Trump, foi identificado como suspeito pela polícia dos Estados Unidos cerca de uma hora antes do atentado. As informações foram reveladas pelo jornal “The New York Times”, nesta quarta-feira (17).
Representantes do Congresso participaram de uma reunião com membros do Serviço Secreto nesta quarta-feira para tratar do assunto. Senadores republicanos deixaram o encontro com raiva após descobrirem que os agentes sabiam da ameaça contra Trump antes do início do comício.
Fiquei chocada ao saber que o Serviço Secreto sabia de uma ameaça antes de o Presidente Trump subir ao palco. Não tenho confiança na liderança da diretora [Kimberly] Cheatle e acredito que será o melhor para a nossa nação se ela renunciar ao cargo”, afirmou a senadora Marsha Blackburn.
Ainda segundo o The New York Times, um atirador da polícia também havia visto Crooks cerca de 25 minutos antes do atentado “agindo de maneira estranha”. O agente tirou uma foto e compartilhou com outros policiais e seguranças do comício.
A reportagem também revelou que o FBI fez uma análise no telefone do atirador. Os investigadores encontraram um histórico de pesquisa por fotos de Donald Trump, Joe Biden e outras figuras públicas no aparelho.
Uma fonte disse ao jornal que Crooks também buscou por “transtorno depressivo maior”.
Até o momento, o FBI não encontrou nenhum indício de que Crooks tivesse fortes opiniões políticas partidárias. Em uma reunião com congressistas, o diretor Christopher Wray afirmou que as investigações ainda estão em estágio inicial.
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