Mulher é presa por injúria racial suspeita de chamar funcionário de UPA de ‘macaco’


Caso ocorreu na noite desta terça-feira (16), em Belo Horizonte. Viatura da Guarda Civil de BH em atendimento a ocorrência de injúria racial
TV Globo/ Reprodução
Uma mulher de 27 anos foi presa suspeita de injúria racial contra um funcionário da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte, em Belo Horizonte, na noite desta terça-feira (16).
Segundo o boletim de ocorrência, a vítima estava trabalhando na portaria, próximo ao setor de classificação de risco, quando a mulher chegou junto com um homem, uma criança e uma funcionária do serviço de ambulância.
O homem entrou no setor com a criança. A mulher se identificou como mãe do paciente e exigiu entrar também, mas foi informada pelo porteiro de que era permitido o acesso de apenas um acompanhante.
Segundo a vítima, a suspeita se exaltou e tentou entrar à força no setor de classificação de risco. Ao ser impedida, passou a proferir as ofensas, dizendo: “Seu macaco, seu preto fodido, pode chamar a polícia”.
O porteiro disse que, em um primeiro momento, ignorou os xingamentos, considerando o estado emocional da mulher, mas ela continuou com as injúrias raciais.
Ele solicitou a presença da Guarda Civil Municipal, que, segundo o boletim de ocorrência, deparou-se com a suspeita bastante exaltada, dizendo que “não seria presa e que ninguém colocaria a mão nela”.
Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, a mulher resistiu à prisão, e foi necessário que os agentes a segurassem pelos braços e pernas para conduzi-la até a viatura.
Em nota, a Polícia Civil afirmou que ratificou a prisão em flagrante e instaurou inquérito para apurar o caso.
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